terça-feira, 29 de novembro de 2016

S. Domingos Sávio


A INFÂNCIA DE DOMINGOS

Em Riva de Chieri, Turim, Itália, a 2 de abril de 1842, nascia Domingos Sávio, duma família pobre de condição, mas rica de virtudes cristãs.
Logo no dia do seu nascimento, a suam alma se tornou templo do Espírito Santo pelo Batismo. E entre os numerosos irmãozinhos, Domingos foi crescendo afetuoso e obediente aos pais, distinguindo-se precocemente no amor à oração, ao estudo e ao apostolado.
Aos sete anos, graças à sua índole cheia de docilidade e à sua inteligência muito viva, foi admitido à Primeira Comunhão, o que representou uma exceção raríssima para aqueles tempos. São memoráveis os propósitos feitos pelo inocente menino naquele dia feliz, que bem podem servir de modelo a todos os neo-comungantes:

1º - Confessar-me-ei muitas vezes e comungarei todas as vezes que o confessor me autorizar.
2º - Quero santificar os domingos e festas de guarda.
3º - Os meus amigos serão Jesus e Maria.
4º - Antes a morte que o pecado.

Frequentou as primeiras escolas em Murialdo e Castelnuovo d'Asti, percorrendo diariamente vários quilómetros. O bom Deus dispôs que D. Bosco, ao encontrá-lo e falar com ele, compreendesse imediatamente as maravilhas que a graça de Deus operara em tão tenra idade, e levou Domingos Sávio para Turim, onde aquele menino de apenas 12 anos bem depressa se torna um modelo entre os seus afortunados companheiros do Colégio-Oratório de Valdocco.

"QUERO TORNAR-ME SANTO!"

Aquando da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1854), Domingos renovou os propósitos de sua Primeira Comunhão e consagrou-se a Nossa Senhora, cuja devoção filial e terníssima lhe ardia na alma. Entregou-se então a uma vida tão edificante, que o próprio D. Bosco ficou admirado. 
Quero tornar-me santo! - era o seu lema e o seu empenho constante. 
D. Bosco traçou-lhe o caminho de virtudes a seguir: o dever bem cumprido - aceitação dos sacrifícios de cada dia, alegria constante - apostolado persistente e corajoso, para atrair os companheiros ao bem.
Em Jesus Eucarístico encontrou Domingos o seu maior Amigo e Confidente, chegando a ser visto em êxtase diante do Sacrário. 
Ajoelhado no altar de Nossa Senhora, rezava com fervor angélico, convidando os companheiros a acompanhá-lo. E igualmente fora do Colégio, ou pelas estradas de Turim, u na sua aldeia natal, manifestava o maior zelo para evitar as ofensas a Deus, atraindo os transviados e ensinando o Catecismo.
Em fevereiro de 1857, a sua frágil constituição forçou-o a suspender os estudos, para cuidar da saúde no meio da família. Mas Domingos sentia que o fim se aproximava e falava dele com serenidade.
Volvido pouco tempo, Domingos oferecia a Deus a sua vida. 
Em 9 de março de 1857, à tarde, apoiado nos travesseiros, com o rosto a abrir-se num sorriso, diante do pai espantado e comovido, exclamou: "Que bela coisa eu vejo!" E fixo na doce visão que lhe arrebatava a alma, voltava para Deus.

Em 9 de julho de 1933, Pio XI declarou-o herói no exercício das virtudes cristãs. Pio XII, no Ano Santo de 1950, proclamava-o Bem.aventurado, e quatro anos depois, no Ano Mariano, elevava-o aos esplendores dos Santos, com a canonização. Os seus restos mortais encontram-se em Turim, na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora.
O exemplo deste estudante - "Pequeno, mas grande gigante do espírito" (Pio XI) - é um poderoso convite a todos os jovens para o seguirem no seu rasto luminosos de pureza e apostolado.

ORAÇÃO A S. DOMINGOS SÁVIO

Ó S. Domingos Sávio, que, na vossa vida de adolescente, fostes um admirável exemplo de virtudes cristãs, ensinai-nos a amar a Jesus com o vosso fervor, a Virgem Imaculada com a vossa pureza, as almas com o vosso zelo, e concedei-nos que, seguindo-vos no propósito de nos tornarmos santos, saibamos como vós preferir a morte ao pecado, para podermos um dia reunir-nos na eterna felicidade do Céu. Assim seja.

(Com aprovação eclesiástica)

(Edição da pagela: CAVALEIRO DA IMACULADA)

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